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Com o aumento da demanda por conectividade e a crescente importância das redes de comunicação nas empresas e residências, o Sistema de Cabeamento Estruturado se tornou uma solução essencial para a garantia de produtividade e segurança dos usuários.
Neste artigo, vamos explorar os Principais Conceitos e Benefícios do Cabeamento Estruturado, além de abordar as Normas Técnicas e as melhores práticas para sua implementação.
Confira!
Cabeamento Estruturado é o termo utilizado para descrever a organização e distribuição dos cabos utilizados como meio de transmissão em redes de computadores e telefonia. O conceito desse Sistema surgiu na década de 80 e permitiu a criação de uma Infraestrutura de Rede independente.
O Sistema de Cabeamento Estruturado é projetado para atender às necessidades de conectividade em ambientes corporativos, comerciais e residenciais, proporcionando uma rede confiável e de alto desempenho. Ele é baseado em um conjunto de normas e padrões que orientam a instalação, organização e manutenção dos cabos e equipamentos de rede.
Uma das principais vantagens do Cabeamento Estruturado é a flexibilidade que esse sistema oferece. Com uma infraestrutura adequada, é possível realizar alterações e expansões futuras na rede sem a necessidade de grandes intervenções na infraestrutura existente. Isso é especialmente importante para ambientes em constante mudança, onde é necessário adaptar a rede às novas demandas e tecnologias.
Além disso, o Cabeamento Estruturado permite a utilização e integração de diferentes tecnologias e dispositivos de rede. Ele suporta a transmissão de dados, voz e vídeo, proporcionando uma solução abrangente para as necessidades de comunicação em um ambiente.
A implementação do Sistema de Cabeamento Estruturado requer um planejamento cuidadoso e conhecimentos técnicos especializados. O projeto deve levar em consideração as necessidades específicas de cada ambiente, como requisitos de largura de banda, segurança e outras considerações. É essencial que a instalação seja realizada por técnicos experientes, que sigam as melhores práticas de cabeamento, garantindo uma implementação correta e eficaz.
Com um Projeto de Cabeamento Estruturado adequado, é possível obter uma rede eficiente, confiável e adaptável às necessidades do ambiente. Ele fornece uma base sólida para as comunicações corporativas, comerciais e residenciais, permitindo uma gestão mais eficiente da rede e facilitando a integração de novas tecnologias e serviços.
Um Sistema de Cabeamento Estruturado funciona por meio da interconexão de diversos componentes de rede, incluindo cabos, ativos de rede, painéis de conexão e outros dispositivos, seguindo padrões e Normas Técnicas:
As Normas de Cabeamento Estruturado desempenham um papel crucial na padronização e garantia da qualidade dos sistemas de redes de comunicação.
Elas são estabelecidas tanto em nível nacional, pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) quanto em nível internacional, por organizações como a ISO (International Organization for Standardization) a TIA (Telecommunications Industry Association), e o IEEE (Institute of Electrical and Eletronics Engineers).
Uma boa implementação de um Sistema de Cabeamento Estruturado requer atenção às seguintes normas:
É fundamental que os profissionais envolvidos estejam familiarizados com as normas técnicas nacionais e internacionais, incorporando-as em seus Projetos de Cabeamento Estruturado. Essa abordagem equilibrada resulta em projetos de alta qualidade, atendendo aos requisitos específicos do país e mantendo-se alinhados com as tendências e avanços tecnológicos globais.
As normas estabelecem subsistemas que compõem a infraestrutura de comunicação de uma organização. Esses subsistemas serão abordados no próximo tópico, fornecendo uma visão mais detalhada dos componentes de um Sistema de Cabeamento Estruturado.
Os Subsistemas de Cabeamento Estruturado são as partes constituintes do sistema que, juntas, fornecem uma infraestrutura completa de cabeamento para suportar as necessidades de comunicação de uma rede de dados.
Os seis subsistemas de cabeamento estruturado definidos pelas normas são:
O subsistema de Cabeamento de Entrada conecta a rede interna do edifício à rede externa ou ao ponto de demarcação do provedor de serviços. Ele é responsável por receber os serviços de telecomunicações e distribuí-los para os outros subsistemas de cabeamento estruturado dentro do edifício.
O subsistema de Sala de Equipamentos abrange o espaço interno do edifício que acomoda os equipamentos de TI e terminações, onde estão localizados os principais equipamentos de rede. A principal finalidade desse subsistema é assegurar a proteção dos equipamentos de rede e a continuidade dos serviços. Isso envolve o estabelecimento de medidas de segurança física, como controle de acesso e sistemas de vídeo monitoramento. Além disso, a sala deve ser projetada para lidar com questões relacionadas a energia, refrigeração, controle de umidade e proteção contra incêndios.
Espaço reservado que contém o ponto de transição entre o Cabeamento Vertical e o Cabeamento Horizontal, designado para acomodar os equipamentos de telecomunicações, como switches e patch panels. Pode ser um Armário de Telecomunicações ou uma sala, dependendo do tamanho da estrutura. É geralmente localizado em cada andar do edifício ou em pontos estratégicos intermediários.
O subsistema de Cabeamento Vertical, também conhecido como Backbone ou Rede Primária é responsável pela interligação dos diferentes andares ou áreas de um edifício, permitindo a transmissão de dados entre as salas de equipamentos, salas de telecomunicações e os pontos de distribuição.
Também conhecido como Cabeamento Secundário, é responsável pela interligação entre a Área de Trabalho e o Ármario de Telecomunicações/Sala de Telecomunicações em um mesmo andar. As normas estabelecem a distância máxima permitida para o cabeamento horizontal de 90 metros. Essa distância é medida a partir do ponto de transição entre o cabeamento vertical e o cabeamento horizontal até a tomada de telecomunicações no ponto final.
O subsistema de Área de Trabalho é responsável por estabelecer a conexão entre os dispositivos finais e o cabeamento horizontal. Essa área compreende o local onde os usuários realizam suas atividades diárias, como a utilização de computadores, telefones IP, impressoras e outros equipamentos. Em relação à distância das tomadas de telecomunicações, as normas estabelecem limites máximos permitidos entre as tomadas e as estações de trabalho. Essa limitação visa garantir que os patch cords não ultrapassem a distância máxima de até 5 metros.
A escolha do tipo de Cabeamento de Rede é uma das decisões mais importantes que devem ser tomadas ao projetar uma rede de computadores. O tipo de cabo escolhido terá um impacto significativo na velocidade, na confiabilidade e no custo geral da rede.
Existem vários tipos de cabos de rede disponíveis no mercado, cada um com suas próprias características e vantagens:
O cabo de par trançado é um tipo de fiação em que dois condutores de um único circuito são trançados juntos com o objetivo de melhorar a compatibilidade eletromagnética. A fim de evitar interferências eletromagnéticas (EMI), os cabos de par trançado podem ser blindados. Nas aplicações de comunicação de dados os cabos são classificados quanto a suas características construtivas como x/y TP onde x e y podem ser:
A variável x representa a blindagem do cabo como um todo enquanto o y representa a blindagem interna entre os pares. As normas ANATEL definem as blindagens possíveis de acordo com a ISO/IEC 11801, usando as siglas abaixo:
Os cabos de par trançado também são categorizados de acordo com as especificações de desempenho e qualidade, que variam de acordo com as necessidades de velocidade, distância e outras exigências específicas de cada aplicação. As categorias mais comuns são:
Introduzidos em 1995, os cabos de categoria 5 (CAT5) têm uma taxa de transmissão de dados de até 100 Mbps à uma frequência de até 100MHz. Foram amplamente utilizados em redes 10BaseT e 100BaseT (Fast Ethernet) podendo distribuir sinais de dados, vídeo e telefone a distâncias de até 100 metros.
Trata-se do padrão de cabo mais antigo que ainda pode ser encontrado em algumas instalações desatualizadas. Isso porque as categorias 1, 2, 3 e 4 não são mais reconhecidas pela TIA.
O cabo CAT5e (acrônimo de Category 5 enhanced) é muito similar ao CAT5. A diferença é que esse tipo de cabo é capaz de transmitir dados a uma largura de banda de até 1 Gb/s (Gigabit Ethernet), dez vezes a velocidade de seu antecessor, permitindo o seu uso em redes 100BaseT e 1000BaseT. Sua maior taxa de dados é possilitada pelo trançamento dos pares feito de forma mais justa, aumentando o número de torções por polegada e resultando em um cabo um pouco menos suscetível a interferências.
É importante mencionar que cabos de categoria superior, como CAT6 ou CAT6a, são recomendados para alcançar um desempenho mais consistente em velocidades gigabit. Essas categorias oferecem maior largura de banda e melhor proteção contra interferências, o que resulta em uma transmissão de dados mais confiável e estável.
Portanto, embora seja possível obter uma conexão de internet gigabit utilizando cabos CAT5e, é recomendável considerar o uso de cabos de categoria superior para garantir um desempenho ideal e uma margem de segurança maior para acomodar futuras demandas de rede.
A categoria 6 (CAT6) é uma especificação de cabos de par trançado que suporta frequências maiores de até 250 MHz e é adequada para redes Gigabit Ethernet e outras aplicações de voz, dados e vídeo de alta velocidade. Os cabos Cat6 apresentam melhorias significativas em relação à Categoria 5e, como maior largura de banda e melhor desempenho de cancelamento de ruído. São capazes de suportar velocidades de transmissão de até 1 Gb/s em distâncias de até 100 metros, ou até 10 Gigabits por segundo (Gbps) em distâncias de até 55 metros, dependendo das condições de instalação.
Isso significa que eles são ideais para aplicações de rede de alta velocidade, como Data Centers, Escritórios, Escolas e Ambientes Empresariais.
A categoria 6A (ou Cat6 “Augmented”) é uma especificação de cabo de par trançado que suporta frequências de até 500 MHz e é capaz de transmitir dados em velocidades de até 10 Gigabits por segundo (Gbps) em distâncias de até 100 metros. É uma atualização da categoria 6, com mais algumas melhorias significativas em relação ao desempenho de cancelamento de ruído e largura de banda.
O Cat6A é ideal para ambientes com alta demanda de largura de banda, como data centers e redes corporativas, oferecendo uma transmissão confiável e de altíssima qualidade, devido a maior resistência a interferências.
O cabo de fibra óptica é um tipo de fiação que faz uso de uma tecnologia de transmissão de dados que utiliza fios de vidro ou plástico para transmitir informações na forma de luz.
A construção do cabo de fibra óptica consiste em uma série de camadas que protegem os fios de vidro ou plástico. A camada externa é geralmente feita de polímero ou PVC para proteger o cabo contra danos causados por impactos, umidade e temperaturas extremas. Logo abaixo da camada externa está uma camada de força que ajuda a suportar a tensão do cabo durante a instalação.
Dentro do cabo, há uma ou mais fibras ópticas que são usadas para transmitir os sinais. Cada fibra é feita de um núcleo de vidro ultrafino que é revestido por uma camada de cladding, que ajuda a refletir a luz de volta para o núcleo para evitar perdas de sinal.
Existem dois tipos principais de fibra óptica utilizados em cabeamento estruturado:
Os cabos de fibra óptica monomodo possuem um núcleo de fibra muito fino, geralmente com diâmetro de 9 µm, que permite a transmissão de um único raio de luz em uma única direção. Esse tipo de cabo é utilizado em redes de longa distância, onde é necessário transmitir sinais de alta velocidade em grandes distâncias.
Os cabos de fibra óptica monomodo são capazes de suportar taxas de transferência de dados de até 100 Gbps e podem transmitir sinais a uma distância de até 40 km sem a necessidade de amplificação.
Os cabos de fibra óptica multimodo, por sua vez, possuem um núcleo de fibra mais espesso, geralmente com diâmetro de 50 µm ou 62,5 µm, que permite a transmissão de vários raios de luz em diferentes direções. Esse tipo de cabo é utilizado em redes de curta distância, como em edifícios ou campus universitários, onde é necessário transmitir sinais de alta velocidade em distâncias mais curtas.
Os cabos de fibra óptica multimodo são capazes de suportar taxas de transferência de dados de até 10 Gbps e podem transmitir sinais a uma distância de até 550 metros sem a necessidade de amplificação.
As principais vantagens da fibra óptica estão diretamente relacionadas à sua excelente performance, com maior alcance, velocidade e imunidade a interferências. Além disso, a fibra óptica é mais segura em ambientes onde existe perigo de incêndio ou explosões, já que não solta faíscas.
No entanto, existem dois aspectos negativos que devem ser considerados: o preço mais elevado em comparação com os cabos de par trançado e a resistência física da fibra óptica, que é mais frágil e pode ser danificada com maior facilidade.
Assim como a escolha dos tipos de cabos de rede, um dos principais aspectos da implementação de Cabeamento Estruturado é a utilização adequada de equipamentos de rede. Esses dispositivos desempenham um papel crucial na transmissão eficiente de dados e na criação de uma infraestrutura de rede confiável.
Nesta seção, exploraremos os principais equipamentos de rede utilizados em um Sistema de Cabeamento Estruturado:
Um Switch é um dispositivo de rede utilizado para encaminhar pacotes de dados dentro de uma rede local (LAN). Ele opera na camada de link de dados do modelo OSI e possui múltiplas portas para conectar dispositivos em uma rede.
O switch utiliza o endereço MAC (Media Access Control) dos dispositivos conectados para criar tabelas de endereços, permitindo que ele encaminhe os pacotes de forma eficiente para o destino correto. Além disso, os switches podem oferecer recursos adicionais, como VLANs (Virtual Local Area Networks), agregação de links e controle de tráfego para melhorar o desempenho e a segurança da rede.
Um Roteador é um dispositivo de rede responsável pelo encaminhamento de pacotes de dados entre diferentes redes. Ele opera na camada de rede do modelo OSI e utiliza tabelas de roteamento para determinar a melhor rota de entrega dos pacotes.
O roteador analisa os endereços IP dos pacotes e toma decisões de encaminhamento com base nessas informações. Além do encaminhamento, os roteadores podem oferecer recursos avançados, como firewall, NAT (Network Address Translation) e VPN (Virtual Private Network), para garantir a segurança e a integridade dos dados transmitidos.
O Access Point é um dispositivo de rede sem fio que permite a conexão de dispositivos móveis a uma rede local. Ele atua como uma ponte entre dispositivos sem fio e a rede com fio.
O access point oferece conectividade Wi-Fi em uma determinada área e é configurado com um SSID (Service Set Identifier) e criptografia para garantir autenticação e segurança na rede sem fio. Os access points podem ser implantados em diferentes modos, como ponto de acesso autônomo, controlador centralizado ou mesh, para atender às necessidades de cobertura e escalabilidade da rede sem fio.
O Gateway é um dispositivo de rede que atua como uma interface entre duas redes distintas, permitindo a comunicação entre elas. Ele pode ser implementado em diferentes níveis do modelo OSI e desempenhar diversas funções.
O gateway pode realizar o roteamento de pacotes entre redes, converter protocolos de comunicação, traduzir endereços IP ou executar outras tarefas relacionadas à comunicação entre redes. O objetivo do gateway é facilitar a conectividade e o intercâmbio de dados entre diferentes redes, garantindo que elas possam se comunicar de forma eficiente e segura.
O No-Break, também conhecido como UPS (Uninterruptible Power Supply), é projetado para fornecer energia elétrica ininterrupta aos equipamentos conectados, mesmo durante falhas de energia. Ele possui baterias internas que armazenam energia e um sistema de conversão de energia para fornecer eletricidade estável aos equipamentos.
Embora o No-Break não afete diretamente a rede em termos de sua funcionalidade ou configuração, ele é essencial para proteger os equipamentos de rede contra desligamentos repentinos, picos de tensão e flutuações de energia, garantindo a continuidade das operações e a proteção dos dados.
Após explorarmos os diferentes equipamentos de rede utilizados em um Sistema de Cabeamento Estruturado, é importante compreender como esses dispositivos se interconectam para formar a topologia de rede.
A topologia se refere ao layout físico da rede, ou seja, como os dispositivos de rede estão conectados uns aos outros e como os cabos de rede são dispostos. Existem várias topologias de cabeamento estruturado que podem ser utilizadas em um sistema de rede, sendo elas:
Todos os dispositivos de rede são conectados a um ponto central, geralmente um switch de rede.
Essa topologia oferece alta confiabilidade, facilidade de manutenção e identificação de problemas, além de permitir a adição de novos dispositivos sem afetar o restante da rede.
Os dispositivos de rede são conectados em um círculo fechado, formando um anel. Nessa topologia, cada dispositivo se conecta a dois outros dispositivos adjacentes, formando um caminho de dados fechado.
Essa topologia oferece alta confiabilidade, já que a falha de um dispositivo não afeta o restante da rede, além de ser eficiente em termos de custos de cabeamento. No entanto, a identificação e resolução de problemas podem ser mais difíceis.
Todos os dispositivos de rede são conectados a um único cabo de rede, formando um barramento.
Essa topologia oferece baixo custo de cabeamento, mas pode ser afetada por problemas de desempenho quando muitos dispositivos são adicionados à rede. Além disso, a identificação e resolução de problemas pode ser mais difícil, já que a falha de um dispositivo pode afetar todo o restante da rede.
Cada dispositivo é conectado a vários outros dispositivos, formando uma rede de conexões cruzadas.
Essa topologia oferece alta confiabilidade e escalabilidade, já que cada dispositivo pode ser adicionado ou removido sem afetar o restante da rede. No entanto, essa topologia pode exigir um grande número de cabos de rede, tornando o cabeamento mais complexo e dispendioso.
Os dispositivos são organizados em uma estrutura hierárquica em forma de árvore, com um nó raiz no topo e vários níveis de nós subsequentes abaixo. Os dispositivos são conectados por meio de cabos, com cada nó da árvore sendo um hub ou switch que fornece conexões para outros dispositivos de rede.
Essa topologia é escalável, eficiente e fácil de gerenciar, permitindo que o tráfego seja direcionado de forma eficiente entre os dispositivos de rede e que a rede seja facilmente expandida à medida que novos dispositivos são adicionados. No entanto, pode ser mais cara do que outras topologias devido à necessidade de mais cabos e equipamentos de rede.
É uma combinação de duas ou mais topologias de rede físicas diferentes, projetada para atender às necessidades específicas de uma organização. Ela pode combinar, por exemplo, a topologia em estrela com a topologia em barramento, ou a topologia em anel com a topologia em malha.
Com a topologia híbrida, uma organização pode aproveitar as vantagens de cada topologia individual enquanto minimiza suas desvantagens. Por exemplo, uma topologia híbrida pode ser escalável e confiável como a topologia em malha, mas ao mesmo tempo, ser fácil de gerenciar como a topologia em estrela. A topologia híbrida também é útil para empresas que têm requisitos de rede complexos e precisam de uma solução personalizada que se adapte às suas necessidades específicas.
A escolha da Topologia de Cabeamento Estruturado mais adequada depende das necessidades específicas da rede, incluindo a quantidade de dispositivos, a distância entre eles, a capacidade de expansão futura e o orçamento disponível para o cabeamento.
Atualmente, devido à crescente demanda dos Sistemas de Comunicação e à necessidade de escalabilidade dos sistemas de rede, é fundamental que as empresas considerem a importância de contar com uma infraestrutura que permita o crescimento em tempo real. Isso confere agilidade e performance à coleta e transmissão de dados.
O constante crescimento e a iminente convergência IP geram uma demanda crescente por banda de tráfego de informações. Isso torna imprescindível um projeto de adequação que atenda a essas exigências, garantindo um sistema robusto e eficiente.
A constante evolução tecnológica também traz consigo a expansão da Internet das Coisas (IoT), na qual diversos dispositivos são interconectados. Isso reforça a importância estratégica de projetar uma infraestrutura com capacidade para absorver essas futuras demandas, garantindo uma base sólida para a conectividade e comunicação contínuas.
Um Sistema de Cabeamento Estruturado bem planejado é essencial para garantir a eficiência e a confiabilidade da sua rede. Um projeto bem executado pode ajudar a reduzir custos e aumentar a produtividade da sua empresa, enquanto um projeto mal executado pode causar problemas de desempenho e segurança.
Confira as etapas de um Projeto de Cabeamento Estruturado:
A primeira etapa é realizar uma análise detalhada das necessidades da sua empresa em relação à conectividade. Isso envolve compreender a estrutura organizacional, as demandas de comunicação, a quantidade de dispositivos a serem conectados, as aplicações utilizadas e as expectativas de crescimento futuro.
Durante a análise, é fundamental identificar as áreas que requerem maior capacidade de rede, como departamentos com grande volume de transferência de dados ou áreas de trabalho que dependem de conexões estáveis. Também é importante considerar a necessidade de suporte a serviços como voz sobre IP (VoIP), videoconferências, streaming de mídia ou outras aplicações específicas.
Com base nessa análise, os requisitos técnicos são definidos, determinando as características e capacidades necessárias para atender às demandas da empresa. Isso pode incluir a velocidade e largura de banda necessárias, a quantidade e localização dos pontos de rede, a infraestrutura de energia adequada e outras especificações técnicas relevantes.
Após a definição dos requisitos da rede, a próxima etapa é o dimensionamento da infraestrutura de cabeamento. Isso envolve determinar a quantidade e o tipo de cabos de rede necessários, bem como a escolha dos componentes físicos, como patch panels, racks, conectores e outros dispositivos.
O dimensionamento adequado da infraestrutura leva em consideração a quantidade de pontos de rede necessários, a distância entre os pontos, o tipo de cabo mais adequado para cada caso (par trançado ou fibra óptica), a categoria do cabo e a capacidade de transmissão desejada.
Também é fundamental distribuir estrategicamente os pontos de rede, levando em conta a topologia da rede e os requisitos de desempenho e segurança. A infraestrutura deve ser dimensionada para acomodar as demandas presentes e futuras da rede, permitindo escalabilidade e flexibilidade para possíveis expansões.
A etapa de implantação do projeto envolve a instalação física da infraestrutura de cabeamento. Isso inclui a passagem dos cabos de rede pelos conduítes, a conexão dos cabos aos patch panels, a identificação adequada de cada ponto de rede e a realização de testes para garantir a funcionalidade e o desempenho esperados.
Durante a implantação, é fundamental seguir as normas e boas práticas de cabeamento estruturado, garantindo uma instalação organizada, com comprimentos adequados de cabos, proteção contra interferências e de acordo com as especificações dos fabricantes.
Uma vez concluída a implantação, é realizado um processo de certificação da rede, por meio de testes que verificam a conformidade com os padrões de cabeamento e as especificações técnicas. Isso garante que a infraestrutura esteja corretamente instalada e funcione de acordo com as expectativas.
A segurança da rede é uma preocupação fundamental em qualquer projeto de cabeamento estruturado. Nessa etapa, são implementadas medidas de segurança para proteger a rede e os dados contra acessos não autorizados e ataques maliciosos.
Isso inclui a configuração adequada de firewalls, sistemas de detecção de intrusão (IDS/IPS), políticas de acesso e autenticação de usuários. Também podem ser adotadas medidas de criptografia para proteger a confidencialidade das informações transmitidas pela rede.
Além disso, é importante considerar a proteção física da infraestrutura, por meio de armários de rede com acesso restrito, sistemas de monitoramento e controle de acesso às instalações.
O gerenciamento eficiente da rede é essencial para garantir o bom funcionamento e a disponibilidade dos serviços. Nessa etapa, são estabelecidos os procedimentos e ferramentas necessários para o monitoramento, manutenção e solução de problemas da rede.
Isso inclui a implementação de um sistema de monitoramento que permita o acompanhamento em tempo real do tráfego de rede, identificação de falhas, gerenciamento de ativos e atualização de firmware. Também é importante estabelecer processos de manutenção preventiva, como inspeções periódicas, limpeza e testes de desempenho.
Além disso, é fundamental contar com uma equipe técnica qualificada e treinada para lidar com as demandas diárias da rede, realizar configurações e ajustes necessários, e responder prontamente a problemas e interrupções.
A documentação é uma etapa essencial em todo o processo de planejamento e projeto de cabeamento estruturado. Ela compreende o registro de todas as informações relevantes, desde os requisitos da rede até os detalhes da implementação e configuração da infraestrutura.
A documentação deve incluir o As-built, registros de testes de certificação, manuais dos equipamentos utilizados, informações de configuração e qualquer outra informação relevante para a administração e manutenção da rede.
Uma parte essencial da documentação é o registro atualizado da infraestrutura física da rede, conhecido como As-Built. Esses documentos representam fielmente a instalação realizada, incluindo informações como diagramas de rede atualizados, esquemas de cabeamento, registros de configuração dos componentes físicos e localização dos pontos de rede.
O As-Built é fundamental para futuras referências, manutenção, expansões e alterações na rede. Ele fornece uma visão precisa do estado atual da infraestrutura, facilitando a administração e a solução de problemas. Com o As-Built, é possível identificar de forma rápida e precisa a localização de cabos, conexões e componentes, garantindo uma gestão eficiente da rede.
Outro aspecto importante da documentação são os relatórios de certificação de rede. Após a implantação do cabeamento estruturado, são realizados testes de certificação para avaliar o desempenho dos cabos de rede e garantir a conformidade com os padrões estabelecidos.
Os relatórios de certificação de rede documentam os resultados desses testes, fornecendo informações detalhadas sobre a qualidade do cabeamento. Eles incluem dados como perda de inserção, perda de retorno, impedância e capacidade de transmissão dos cabos.
Esses relatórios são essenciais para comprovar a conformidade da infraestrutura de cabeamento com os requisitos técnicos e padrões da indústria. Além disso, eles fornecem informações valiosas para identificar e solucionar problemas de desempenho na rede, garantindo uma operação eficiente e confiável.
Essa documentação atualizada e organizada é fundamental para facilitar a gestão da rede, permitindo a rápida identificação e solução de problemas, auxiliando na expansão e alteração da rede, e garantindo a conformidade com as normas técnicas de cabeamento.
Ao finalizar o projeto, é importante revisar e atualizar regularmente a documentação, refletindo qualquer alteração ou melhoria realizada na infraestrutura de cabeamento.
O Cabeamento Estruturado oferece diversos benefícios, incluindo maior flexibilidade e escalabilidade, já que o sistema pode ser facilmente expandido ou alterado para acomodar mudanças na rede. Além disso, a padronização reduz os custos de manutenção e aumenta a confiabilidade da rede, pois a solução é planejada e executada de forma consistente.
Confira a seguir os principais benefícios:
Flexibilidade: Como mencionamos anteriormente, um Sistema de Cabeamento Estruturado é projetado para ser flexível, permitindo que novos equipamentos sejam adicionados ou movidos facilmente. Isso significa que a rede pode ser facilmente adaptada às necessidades em constante mudança da empresa.
Confiabilidade: Um Sistema de Cabeamento Estruturado bem planejado possibilita a instalação de uma rede de alta qualidade, que é menos suscetível a interferências eletromagnéticas e outras formas de interferência. Isso significa que a rede pode oferecer uma conexão confiável e de alta velocidade.
Redução de custos: Com o cabeamento estruturado, a manutenção e a solução de problemas são mais fáceis e rápidas, reduzindo os custos de reparo e manutenção a longo prazo.
Melhor gerenciamento de cabos: Um Sistema de Cabeamento Estruturado ajuda a organizar e gerenciar melhor os cabos, reduzindo a confusão e o emaranhamento dos fios. Isso facilita a manutenção e a solução de problemas, além de melhorar a aparência e a segurança da rede.
Maior velocidade de transferência de dados: Com um Sistema de Cabeamento Estruturado a rede torna-se capaz de suportar velocidades de transferência de dados mais rápidas do que as redes convencionais.
Maior segurança: Um Projeto de Cabeamento Estruturado bem executado torna a rede segura e confiável, o que é essencial para empresas que lidam com informações confidenciais e sensíveis.
Em suma, pode-se afirmar que o cabeamento estruturado é uma peça-chave na infraestrutura de rede de muitas empresas. A sua implementação permite que as empresas melhorem significativamente a eficiência da rede, diminuam os custos operacionais e aumentem a produtividade. Além disso, o cabeamento estruturado proporciona maior flexibilidade na configuração da rede, tornando-a mais escalável e capaz de acompanhar o crescimento do negócio.
No entanto, é importante lembrar que a instalação do Cabeamento Estruturado deve ser feita por profissionais capacitados e experientes para garantir uma instalação correta e eficiente. Uma instalação inadequada pode gerar problemas de conectividade, aumento no tempo de inatividade e custos adicionais para a empresa.
Por isso, é fundamental contar com a ajuda de empresas especializadas para realizar a instalação do cabeamento estruturado. Dessa forma, é possível garantir que a solução atenda às necessidades específicas da empresa e proporcione uma rede mais robusta e confiável.
A A3A Engenharia de Sistemas tem o prazer de apresentar alguns cases de sucesso de empresas que investiram em soluções de Cabeamento Estruturado para melhorar a eficiência de suas redes e aumentar a produtividade de seus negócios:
Com uma estrutura completa de esporte e lazer, o Curitibano tem quatro sedes em Curitiba e uma unidade de golfe na região metropolitana. A A3A Engenharia foi contratada pelo Clube Curitibano para realizar projetos de Cabeamento Estruturado, CFTV e Controle de Acesso em todas as sedes do clube.
O STJ - Superior Tribunal de Justiça é um dos órgãos máximos do Poder Judiciário do Brasil. Em parceria com o L8 Group, a A3A Engenharia implementou sistemas de Cabeamento Estruturado, CFTV e Controle de Acesso no edifício dos plenários, que incluiu a instalação de 400 pontos de rede CAT6A, instalação de mais de 400 câmeras e a integração do controle de acesso Lenel com o VMS Milestone e analíticos de vídeo Briefcam.
A Dr Peanut, empresa especializada em alimentos naturais e saudáveis, enfrentava problemas de conectividade em sua rede, o que comprometia a produtividade da empresa. A A3A Engenharia de Sistemas elaborou um projeto personalizado de cabeamento estruturado, que incluiu o fornecimento de ativos e certificação da rede.
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Acadêmico de Engenharia de Computação na Universidade Estadual de Ponta Grossa, Certificado em Tráfego Pago do Google pela Escola Brasileira de Marketing Digital | Certificado em Cabeamento Estruturado pela CommScope.
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