O que é um Hypervisor?

A virtualização é um conceito fundamental na computação moderna, proporcionando maior flexibilidade, eficiência e escalabilidade para infraestrutura de TI.

Um dos componentes essenciais nesse processo é o hypervisor, um software que possibilita a criação e gestão de máquinas virtuais (Virtual Machines).

Nesse artigo vamos explorar o conceito de hypervisor, sua função, diferenças entre os tipos existentes e como ele se diferencia de uma máquina virtual.

Confira!

Sumário

O que é Virtualização?

A virtualização é uma técnica que permite criar versões virtuais de componentes físicos da computação, incluindo:

  • Hardware de computadores
  • Redes
  • Processadores (CPU)
  • Memória RAM
  • Armazenamento (Storage)
  • Sistemas operacionais
  • Dispositivos periféricos

A virtualização é amplamente utilizada para otimizar o aproveitamento de recursos computacionais, reduzir custos operacionais e facilitar a implantação e gestão de infraestruturas.

O que é um Hypervisor?

O hypervisor é o software responsável por criar e gerenciar máquinas virtuais, permitindo que um único hardware físico execute múltiplos sistemas operacionais simultaneamente.

Ele atua como uma camada de abstração entre o hardware físico (host) e as máquinas virtuais (guests), proporcionando uma execução isolada de diferentes ambientes.

Diferença entre Hypervisor e Máquina Virtual

A máquina virtual (VM) é uma simulação de um computador real, utilizando recursos virtuais como CPU, memória, armazenamento e rede. Uma VM pode executar qualquer sistema operacional compatível com a arquitetura subjacente e ser gerenciada pelo hypervisor.

O hypervisor, por outro lado, é o software que possibilita a criação e operação das VMs, controlando a alocação de recursos entre elas e garantindo que funcionem de forma isolada.

Diferenças entre Hypervisores e Dual Boot

Ao contrário do dual boot, que exige a seleção de um sistema operacional na inicialização do computador, a virtualização permite que múltiplos sistemas operacionais sejam executados simultaneamente no mesmo hardware físico. Isso é essencial para testes, desenvolvimento e implantação de servidores.

Com hypervisores, é possível criar ambientes isolados para diferentes sistemas, facilitando a segmentação de workloads e a execução de aplicações diversas.

Tipos de Hypervisor

Os hypervisores são classificados em dois tipos principais:

Hypervisor Tipo 1 (Bare Metal)

O hypervisor tipo 1 é executado diretamente no hardware do servidor, sem a necessidade de um sistema operacional subjacente. Ele oferece maior eficiência e desempenho, pois gerencia diretamente os recursos físicos.

  • Execução direta sobre o hardware
  • Maior desempenho e segurança
  • Uso comum em ambientes de data center e cloud computing

Exemplos:

  • VMware ESXi
  • Microsoft Hyper-V (modo bare metal)
  • Citrix XenServer
  • KVM (Kernel-based Virtual Machine)

Hypervisor Tipo 2 (Hosted)

O hypervisor tipo 2 é instalado sobre um sistema operacional convencional (Windows, Linux ou macOS) e funciona como uma aplicação.

  • Necessita de um sistema operacional subjacente
  • Menor desempenho em comparação com o tipo 1
  • Mais fácil de configurar e utilizar
  • Ideal para desenvolvimento e testes

Exemplos:

  • Oracle VirtualBox
  • VMware Workstation
  • Parallels Desktop

Ao contrário do dual boot, que exige a seleção de um sistema operacional na inicialização do computador, a virtualização permite que múltiplos sistemas operacionais sejam executados simultaneamente no mesmo hardware físico. Isso é essencial para testes, desenvolvimento e implantação de servidores.

Com hypervisores, é possível criar ambientes isolados para diferentes sistemas, facilitando a segmentação de workloads e a execução de aplicações diversas.

Benefícios da Virtualização com Hypervisores

A utilização de hypervisores oferece diversas vantagens, incluindo:

  • Melhor aproveitamento de hardware: um único servidor pode hospedar diversas VMs.
  • Economia de energia e espaço: menor necessidade de servidores físicos.
  • Facilidade na implantação de novos sistemas: rápida criação de máquinas virtuais.
  • Escalabilidade: ampliação de infraestrutura sem a necessidade de novo hardware.
  • Maior disponibilidade e redundância: suporte a técnicas como Live Migration e High Availability.

Exemplos de Aplicabilidade

Os hypervisores são utilizados em diversos cenários, como:

  • Data centers e provedores de nuvem (AWS, Azure, Google Cloud utilizam hypervisores personalizados).
  • Ambientes de desenvolvimento e testes, permitindo execução de diferentes sistemas simultaneamente.
  • Infraestruturas de TI corporativas, reduzindo custos e otimizando recursos.
  • CI/CD e DevOps, utilizando virtualização para ambientes de integração contínua.

Conclusão

O hypervisor desempenha um papel crucial na virtualização de sistemas, possibilitando a execução de múltiplas máquinas virtuais em um único hardware. Ele difere da máquina virtual em si, pois é o software responsável por sua criação e gestão. A escolha entre um hypervisor tipo 1 ou tipo 2 depende do ambiente e dos requisitos de desempenho e segurança.

Com o avanço da tecnologia, a virtualização continua evoluindo, tornando-se cada vez mais essencial para infraestruturas de TI modernas. Para aqueles interessados no tema, aprofundar-se na diferença entre máquinas virtuais e contêineres é um próximo passo recomendado.

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